Justiça determina prisão preventiva de três pessoas por atos de corrupção em Ecoporanga
O juiz da Vara Única de Ecoporanga decidiu na segunda-feira (11/17) converter as prisões temporárias em preventivas dos indiciados: Fábio Machado da Costa, advogado da Prefeitura de Ecoporanga; Deyvid Oliveira Rocha, servidor do município, e Devair Pedro de Oliveira, proprietário do Posto Via América. O pedido de conversão da prisão foi feito pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Ecoporanga, em razão da ocorrência da prática de delitos cometidos contra a Administração Pública.
Dentre os crimes cometidos estão associação criminosa, corrupção passiva e peculato. Após ser decretada a prisão temporária dos representados, o Ministério Público, dando continuidade às investigações, percebeu a necessidade da conversão da prisão temporária em preventiva em face dos citados, tendo em vista que um dos presos é aliado político do atual prefeito de Ecoporanga e vem praticando comprovadamente, desde o ano de 2001, inúmeros crimes e atos de improbidade administrativa. O pedido do MPES levou em consideração que, mesmo afastado de cargo público, o citado continua a frequentar a Prefeitura e a se intrometer nos atos de gestão do prefeito, em especial, nos atos de licitação.