MPES discute alternativas para congestionamentos na Terceira Ponte

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Comissão de Mobilidade Urbana, informa que convidará os prefeitos de Vila Velha, Rodney Miranda; de Vitória, Luciano Rezende; os representantes da Agência Reguladora de Saneamento Básico e Infraestrutura Viária do Espírito Santo (Arsi) e da empresa Rodosol; além da Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop), para uma reunião no dia 22 de setembro. A reunião será no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, às 14 horas.
O objetivo, de acordo com os membros da Comissão de Mobilidade Urbana, é discutir prazos e um cronograma para a implantação das ações que busquem minimizar a situação dos frequentes congestionamentos na Terceira Ponte. O MPES já solicitou o detalhamento do fluxo de veículos na via após a suspensão do pedágio. Caso se comprove o aumento do número de veículos transitando, o MPES questiona quais medidas foram adotadas pela Arsi e pela Rodosol para amenizar a situação.
A Comissão de Mobilidade Urbana aguarda por informações da existência de estudos que possam apontar, em curto prazo, soluções para o problema, como a implantação do chamado “Pedágio Urbano” junto às prefeituras de Vitória e Vila Velha, dentre outras medidas legais.
Para a Comissão de Mobilidade Urbana, que se reuniu na terça-feira (02/09), o desafio das grandes cidades nesta e na próxima década será equacionar os vários modais de transporte para as cidades serem sustentáveis. A frota de automóveis e motos cresce entre 8 a 10% ao ano. Por outro lado, o crescimento e a melhoria do sistema viário são insignificantes. A consequência direta é uma piora anual no tempo de viagem e o aumento dos engarrafamentos, devido à saturação das vias.
Discutiu-se também nessa reunião algumas medidas impactantes de pronto atendimento, como a melhoria contínua do transporte público e da infraestrutura urbana associada à implantação de medidas que dificultem o uso do automóvel, como já utilizado em cidades como Tóquio, Londres, Paris e São Francisco. Esse desestímulo passa pelo já citado pedágio, pelo estacionamento pago na via pública, proibição e ou restrição de estacionamento nas vias arteriais e coletoras, transformando espaços de estacionamento em calçadas mais amplas e ciclovias.