MPES e Instituto Autoglass assinam Termo de Cooperação para promover educação ambiental

Foto: O procurador-geral de Justiça, Eder Pontes da Silva, o promotor de Justiça Wagner Eduardo Vasconcelos, a dirigente do Caoa, Isabela de Deus Cordeiro, e o presidente do Instituto Autoglass, Kleber Chieppe, durante a assinatura do termo de cooperação. 

Mostrar o que são as unidades de conservação existentes no Estado e a importância de preservá-las, como locais representativos da fauna e da flora capixabas. Esse é o principal enfoque do Termo de Cooperação assinado pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) e o Instituto Autoglass. O termo compõe uma das ações que orientam o Projeto “Sociedade em Unidade” e prevê a produção de documentários, com duração aproximada de 10 minutos, relatando como as áreas de proteção ambiental são importantes para toda a população e ainda mais para aqueles que se encontram nas áreas vizinhas. Essas filmagens serão, futuramente, utilizadas em aulas de Educação Ambiental nas escolas estaduais e municipais, em eventos do MPES, redes sociais, sites, cinemas e locais próprios para a difusão da conscientização ambiental. O instituto custeará a produção do vídeo e disponibilizará cópias em DVD para o cumprimento das metas do projeto. A produção do texto será feita a partir das informações compartilhadas pelo MPES.

“Infelizmente, a população ainda não se identifica com esses espaços de preservação. Ela não consegue se perceber nesses locais, nas unidades de conservação, que acabam agredidas por puro desconhecimento. Com esses VTs, DVDs, essas produções, a ideia é fazer essa aproximação. Vamos chegar, com esse material, em locais onde não tínhamos condições de estar presentes”, adiantou a promotora de Justiça e dirigente do Centro de Apoio de Defesa do Meio Ambiente (Caoa), Isabela de Deus Cordeiro.

Proposta

O presidente do Instituto Autoglass, Kleber Chieppe, ratificou o posicionamento da dirigente do Caoa. “Penso que é importante a participação da sociedade no sentido de dar respaldo às ações do Ministério Público em áreas onde ele não é especialista. O objetivo do Instituto, ao firmar esse termo, é ser precursor em dar esse respaldo, participar desse projeto e mostrar à sociedade a importância das Unidades de Conservação. Há alguns anos não existia essa consciência da necessidade de se preservar. Incentivar a Educação Ambiental, envolvendo cada vez mais pessoas, é muito válido”, ressaltou.

O promotor de Justiça que coordena esse projeto, Wagner Eduardo Vasconcelos, lembrou que as áreas de proteção tiveram um retrocesso e tiveram o tamanho diminuído. “Diante da mudança do Código florestal, houve um enxugamento dessas unidades de conservação. Assim, esse trabalho, dentro da perspectiva de conservação ambiental, é muito bem vindo”, disse.

Para o procurador-geral de Justiça, Eder Pontes da Silva, esse projeto deixa clara a preocupação da instituição e o seu comprometimento com as gerações futuras. “A mensagem da Educação Ambiental tem um alcance social enorme não apenas para o presente. Isso representa o futuro que queremos, o legado que deixaremos para as próximas gerações. Temos que tomar essas providências hoje para que essas áreas sejam até ampliadas e que termos como esse, assinado com o Instituto Autoglass, sirvam de exemplo para outros Estados. Ações como essa servem de paradigma para que tenhamos uma nova era que englobe a responsabilidade ambiental”, avaliou.