MPES realiza VI Encontro Nacional de Memoriais do Ministério Público

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) e do Memorial, em parceria com o Ministério Público do Trabalho no Espírito Santo (MPT-ES) e Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF-ES), realizou na quinta-feira (15/10) a primeira parte dos trabalhos do “VI Encontro Nacional de Memoriais do Ministério Público”, no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça. O evento foi aberto com apresentação do coral da Justiça Federal (TRF/ES), que preparou um repertório com clássicos da Música Popular Brasileira. A apresentação cultural foi seguida pela composição da mesa de honra, com a participação do procurador-geral de Justiça do MPES, Eder Pontes da Silva; do procurador-chefe MPT-ES, Estanislau Tallon Bozi; do procurador-chefe do MPF-ES, Julio César de Castilhos Oliveira Costa; do procurador de Justiça Militar e conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) Antônio Pereira Duarte; e da promotora de Justiça e dirigente do Ceaf, Sabrina Coelho Machado Fajardo.

O procurador-chefe MPF-ES, Julio César de Castilhos, ressaltou a importância da conservação da memória. “A importância desse trabalho é fundamental em um país que não tem memória. Cada iniciativa que busque preservar a memória, seja oral, documental é muito importante. Que isso seja esquematizado e, se esse é o objetivo do evento, estou aqui para vos aplaudir”, concluiu. Também na mesa de honra, o procurador de Justiça Militar e conselheiro CNMP, Antônio Pereira Duarte, saudou os presentes e ressaltou que a memória é um resgate de uma identidade que precisa ser permanentemente cultivada. “Infelizmente, nosso país não tem tido o compromisso do cultivo da sua memória, seus símbolos e seus hinários. O VI Encontro Nacional de Memoriais é a oportunidade de dar continuidade àquele compromisso que o Ministério Público brasileiro deve ter com sua memória”, avaliou. Ele também ponderou que o Ministério Público, como órgão de defesa da sociedade, onde essa deposita sua confiança, precisa fazer o seu dever para exigir que outras instituições o façam. “Isso demanda do Ministério Público o desenvolvimento de uma cultura de preservação da sua história”, salientou. 

Missão

O procurador-geral de Justiça do MPES falou da necessidade de manter o trabalho do Ministério Público firme em momentos de crise. “Não tenho dúvida de que estamos passando por uma crise ética, moral, financeira que tem abalado a todos nós. Mas não podemos deixar que nada disso atrapalhe os nossos propósitos. A principal missão do Ministério Público Brasileiro é defender os interesses da sociedade, que é a destinatária de nossas ações. Nada disso pode atrapalhar nossa principal missão”, analisou.

O primeiro dia de evento contou com um workshop do artista plástico, designer e diretor do Museu da Vale, Ronaldo Barbosa, e da historiadora Élida Gagete. Eles ministraram a palestra “Espaço museal e expografia: lugares da memória”. Os palestrantes expuseram uma fundamentação teórica sobre memória empresarial, tratando de conceitos, surgimento, desenvolvimento e aplicações. Em seguida, apresentaram diversos exemplos de espaços museais de memória que desenvolveram juntos no Espírito Santo e no Brasil, como o Centro de Documentação Histórica da Garoto, o Espaço Livro Aberto CST, o Centro de Memória Águia Branca e o Museu da Liturgia em Tiradentes, Minas Gerais.

Programação

A programação do “VI Encontro Nacional de Memoriais do Ministério Público” continua na sexta-feira (16/10), a partir das 9 horas, com a oficina de “Audiovisual com enfoque em Memória Oral”, com o palestrante  Marcelo Nogueira de Siqueira, mestre em História Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A partir das 13h30, começam os trabalhos do V Simpósio Capixaba de Memória Institucional, evento aberto ao público.

Fotos do evento: 

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