Operação Convênio – atualizada – 07/07 – 18h30

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Procuradoria de Justiça Especial e do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), informa que, deflagrou, na quarta-feira (06/07) a chamada “Operação CONVÊNIO” no município de Pedro Canário. Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e seis mandados de condução coercitiva, todos deferidos pela 1ª Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).
 
Os objetos da investigação são pagamento de propina, contratações emergenciais ilegais, uso de bens públicos em benefício particular, peculato, contratações irregulares e pagamentos indevidos. Além disso, são investigados indícios de superfaturamento, fraude licitatória, irregularidades nos serviços de limpeza pública e transporte coletivo e irregularidades na realização de concurso público. 
 
As investigações estão sendo conduzidas por um procurador de Justiça e seis promotores de Justiça. Foram conduzidas coercitivamente para prestar esclarecimentos aos membros do MPES as senhoras Lenilda Santos Norberto, Sirlande Oliveira Dias de Freitas e Lucia Generosa Alves dos Santos e os senhores Altino da Silva Netto, Kleiton Meneses Pereira e Sebastião Teixeira de Souza. O atual prefeito Antonio Wilson Fiorot e o procurador municipal José Maria Ramos Gagno, além de ex e atuais secretários municipais também estão entre os investigados.
 
Foram apreendidos documentos, computadores, mídias, telefones celulares e outros equipamentos/materiais. O objetivo é a obtenção de provas que corroborem para a imputação de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, associação criminosa, fraude à licitação, tráfico de influência, dentre outros, envolvendo agentes públicos e particulares.
 
Na operação foram empregados 35 Policiais Militares e sete membros do Ministério Público, além de outros servidores. As diligências transcorreram de forma tranquila e sem incidentes.
 
A operação ganhou o nome de “Convênio” porque a investigação teve início a partir de uma representação de uma possível irregularidade em um convênio de cessão de um servidor.
 
Os membros do MPES já deram início à análise dos documentos e dos dados apreendidos, além de tomar declarações dos investigados, testemunhas e informantes.