Investigados na Operação Arremate são denunciados por fraudes a licitações e corrupção

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denunciou o prefeito de Jaguaré e demais pessoas identificadas na chamada “Operação ARREMATE”, por associação criminosa para a prática de fraudes a licitações, corrupção ativa e passiva. O MPES solicitou a prorrogação do prazo de afastamento cautelar da função pública dos servidores públicos denunciados e a proibição expressa de ingresso nas dependências da Prefeitura e órgãos municipais adjacentes, em relação a todos os denunciados, além da indisponibilidade dos bens indicados.
 
Um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) foi instaurado em junho de 2016 para investigar crimes contra a administração pública e atos de improbidade administrativa, em tese praticados pelo prefeito de Jaguaré e outras pessoas. A “Operação ARREMATE” investiga fraudes em licitações e em processo seletivo para contratação de servidores públicos, entre outras irregularidades, praticadas em Jaguaré. À época, foram cumpridos 29 mandados de buscas e apreensão e 15 mandados de condução coercitiva de servidores do município e de empresários, dentre outras medidas. Participaram da operação o  procurador de Justiça responsável pela investigação, dez promotores de Justiça, servidores do Ministério Público e 36 policiais militares do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES.