Mais de 7 mil armas de fogo são destruídas em Vila Velha

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional Criminal (CACR), participou da destruição de 7,5 mil armas armas de fogo apreendidas pelas forças de segurança pública e entregues voluntariamente. A cerimônia foi realizada na quarta-feira (21/06), no 38º Batalhão de Infantaria (BI), em Vila Velha e contou com a presença do governador Paulo Hartung, do secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia, do comandante do 38° BI, tenente-coronel Carlos Alexandre de Oliveira, e outras autoridades militares e políticas. As armas apreendidas que já não fazem mais parte de inquéritos policiais foram esmagadas por um rolo compressor. As sucatas serão incineradas em uma indústria da Grande Vitória.

O promotor de Justiça e dirigente do CACR, Pedro Ivo de Sousa, destacou a importância do evento e o papel do Ministério Público. “A destruição das armas é uma importante ação no combate à criminalidade. O Ministério Público participou do ato reforçando as ações do Estado e fiscalizando o cumprimento das determinações legais”, ressaltou.

O número de armas destruídas foi 66,6% maior que na última cerimônia, realizada em julho de 2016. Entre o que foi destruído estão revólveres, pistolas, rifles, fuzis, submetralhadoras, além de armas caseiras e réplicas. Elas foram apreendidas em operações policiais em todo o Estado e não fazem mais parte de nenhum inquérito policial. Também foram destruídas armas entregues voluntariamente por cidadãos que abraçaram a Campanha do Desarmamento.

A destruição de armas é amparada pelo Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 23 de dezembro de 2003), que trata do registro, da posse e da comercialização de armas de fogo e munição, além de estabelecer outras providências, e pela Resolução 134 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que versa sobre as armas de fogo e munições apreendidas nos autos submetidos ao Poder Judiciário.