Operação Enigma: MPES requer prisão preventiva de cinco réus

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Mucurici, recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES) em face da decisão que pôs em liberdade oito réus da Operação Enigma. No recurso, o MPES sustenta que se mantêm os motivos para a prisão dessas pessoas, denunciadas há 30 dias e, dessa forma, requer a prisão preventiva para os cinco réus. A prisão preventiva tem prazo de até 180 dias, se decretada no curso da investigação ou antes da sentença.
Para o MPES, nem a terça parte dos bens subtraídos foram recuperados, apesar da confissão e colaboração parcial de todos os réus. O MPES afirma também que a soltura dos cinco acusados – sendo que três deles formaram uma associação criminosa – põe em risco a ordem pública, com possibilidade de continuarem a praticar delitos de forma continuada e permanente, com relação ao comércio, ocultação e depósito das armas, munições, celulares e demais objetos do Fórum que ainda não foram completamente recuperados. 
 
Foto: G1