MPES realiza ‘Panorama do CAR no Espírito Santo’
25/09/2017
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Meio Ambiente (Caoa), realizou na sexta-feira (22/09), o evento “Panorama do CAR no Espírito Santo”, no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça. Participaram o promotor de Justiça e dirigente do Caoa, Marcelo Lemos Vieira; a procuradora de Justiça e subcorregedora-geral, Andrea Maria da Silva Rocha; o diretor de Infraestrutura de Reservação e Distribuição Hídrica da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), Anselmo Tozi; e o representante da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Romildo Fracalossi. O objetivo do evento foi atualizar a situação de elaboração do CAR no Espírito Santo e foi destinado a membros e servidores do MPES e de outras instituições ligadas à matéria.
Na abertura, o dirigente do Caoa agradeceu a presença de todos e lembrou a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR). “O CAR é um instrumento poderoso para a regulamentação ambiental das propriedades. Precisamos somar esforços para concretizar a política pública”, declarou.
O primeiro a palestrar foi o chefe da Seção de Controle Florestal do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Pedro Heyerdahl de Sá. Ele contou a história do CAR, desde o marco legal, até a próxima etapa no Estado, o Programa de Regularização Ambiental. Colocou em dados que o Espírito Santo é o Estado com maior validação e análise do cadastro no país, cerca de 80%.
Em seguida, o promotor de Justiça de Santa Leopoldina, Jefferson Valente Muniz, contou a experiência da Promotoria de Justiça do município em relação ao CAR. “Não temos o interesse de tornar o CAR um fardo para o pequeno proprietário, mas sim dar um auxílio para a regularização”, contou.
O gerente do Reflorestar, Marcos Sossai, apontou a importância do CAR para o programa. Ele explicou que com o CAR, existe a oportunidade de associar o cumprimento da lei com quebra de paradigma, promovendo a restauração do ciclo hidrológico, que concilia a conservação da cobertura florestal, com geração de renda para o produtor rural. Também foram discutidos o Programa de Regularização Ambiental e a importância do CAR para o Instituto Terra e na proteção da Mata Atlântica.??