Pesquisa avalia situação dos internos Unidades Penitenciárias do Espirito Santo

O Grupo Especial de Trabalho em Execução Penal (Getep) do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) realizou uma pesquisa com o objetivo de investigar os critérios utilizados para o preenchimento de vagas de trabalho, remuneradas ou não, ofertadas aos internos das Unidades Penitenciárias do Estado. Os dados coletados serviram de substrato para a conclusão do Procedimento Preparatório 001/2017 instaurado pelo promotor de Justiça coordenador do grupo, Cezar Ramaldes.
 
As informações da pesquisa foram tabuladas em um relatório que será utilizado na análise de outros pontos que se mostraram problemáticos, como o significativo número de presos sem documentação, o baixo número de vagas de trabalho, a estrutura das unidades prisionais, a dificuldade de conciliar o pequeno número de servidores com a necessidade de movimentar os presos trabalhadores e, ao mesmo tempo, manter a segurança nas unidades, entre outros pontos observados. 
 
A pesquisa destacou o trabalho do preso como uma importante ferramenta de reintegração na estrutura produtiva da sociedade. O valor pago aos internos tem parte destinada à família, parte para compensar os gastos do Estado e parte é depositada em conta em favor do apenado para que, ao sair do presídio, possua um valor acumulado para reiniciar a vida.