MPES pede medida protetiva contra vereador de Nova Venécia acusado de assediar mulheres

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Nova Venécia, requereu à Justiça uma medida protetiva contra um vereador da cidade acusado de assediar e de solicitar vantagem indevida (encontro sexual) em razão do cargo. A medida protetiva é em favor de uma ex-servidora da Câmara, que não aceitou as investidas do vereador e passou a ser “perseguida” pelo parlamentar, sendo exonerada do cargo comissionado que ocupava. Esse mesmo vereador já foi alvo de outra denúncia recente do MPES por ter solicitado vantagem indevida (encontro sexual) em razão do cargo, antes de assumir a função. Agora, outra mulher procurou o MPES para denunciar o parlamentar.

Nesse novo caso, o MPES pede à Justiça que o vereador seja proibido de aproximar-se da vítima até o limite de 10 metros de distância. Pede também que o parlamentar fique proibido de estabelecer qualquer contato com a vítima, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação, especialmente o telefone.

De acordo com a vítima, em meados de 2017, a então servidora comissionada da Câmara de Nova Venécia passou a sofrer constrangimentos por parte do vereador, que teria até tentado beijá-la à força. O parlamentar solicitou o encontro sexual com proposta de manter a vítima no cargo.

Veja a denúncia.