Justiça condena ex-presidente da Câmara de Aracruz por esquema de corrupção

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Aracruz, denunciou o ex-presidente da Câmara de Aracruz Ismael da Rós Auer, o ex-procurador da Casa Guilherme Loureiro Oliveira e o ex-chefe do Departamento Pessoal Gian Cardoso Coutinho por participarem de um esquema de corrupção. A Justiça atendeu ao pedido do MPES e condenou os requeridos a penas que variam de 19 a 24 anos de prisão.

De acordo com a denúncia, a Câmara de Aracruz aprovou o Ato nº 1.538/2007, que previa a incorporação do índice de 11,98% sobre os vencimentos dos servidores efetivos e comissionados, referente às perdas da conversão da URV (Unidade Real de Valor) para o Real. 

Mas, segundo consta no processo, as verbas só foram efetivamente liberadas em setembro de 2008, na gestão do presidente da Câmara à época, Ismael da Rós Auer. O vereador teria autorizado o pagamento dos valores apenas aos servidores que concordassem em lhe repassar o percentual de 6%. De acordo com o MPES, o objetivo final era garantir a quantia de R$ 30 mil, para custear a campanha eleitoral da esposa do parlamentar.  

Veja a denúncia.

Veja a decisão.