Em uma reunião por videoconferência realizada na sexta-feira (29/05), membros da Administração Superior e representantes de diversos setores administrativos do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) iniciaram as discussões para um retorno gradual às atividades presenciais na instituição. Na abertura dos trabalhos, a procuradora-geral de Justiça, Luciana Gomes Ferreira de Andrade, falou da gravidade da situação causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), em especial no Espírito Santo, as consequências sanitárias e econômicas e quais medidas de prevenção foram adotadas pelo MPES.
A chefe da instituição relatou que o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG) está debatendo a criação de um plano de biossegurança para a retomada gradual das atividades no âmbito do Ministério Público brasileiro. No Espírito Santo, este plano já está em construção, sendo elaborado pela Gerência-Geral (GGER), Secretaria-Geral da PGJ (Seger) e Assessoria de Gestão Estratégica (AGE). De acordo com o promotor de Justiça e secretário-geral do MPES, Francisco Berdeal Martínez, essas diretrizes são discutidas para se buscar a forma mais segura para um retorno de membros, servidores, funcionários e estagiários.
Em um primeiro momento, será realizada uma pesquisa com todos do MPES, abordando questões ligadas ao teletrabalho. “O Ministério Público não parou. Estamos oferecendo um serviço de qualidade, com trabalho remoto, com aumento de produtividade. Temos que discutir meios e mecanismos para implantar o teletrabalho e pensar no conforto e saúde mental de todos, membros, servidores, funcionários e estagiários. E também no nosso público externo. Precisamos resguardar a saúde de todos”, avaliou a procuradora-geral de Justiça.