Luciana Andrade reforça a importância do Pacto Pela Vida em entrevista à Rádio CBN

A procuradora-geral de Justiça, Luciana Gomes Ferreira de Andrade, concedeu entrevista à Rádio CBN Vitória na segunda-feira (15/06) e abordou o “pacto pela vida”, proposto pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) para a proteção dos cidadãos e enfrentamento à Covid-19, além das diretrizes da instituição em relação às medidas restritivas que podem ser adotadas no Estado, caso haja a decretação de risco extremo na transmissão do novo coronavírus.  

“Por mais que o Estado se esforce implementando novos leitos, se não mantivermos o comportamento de uso da máscara, respeito  às regras sanitárias e se não ficarmos em casa, quando não é necessário sair de nossos lares, esses leitos não serão suficientes e o Estado vai ter que adotar uma medida mais drástica, que a gente espera que não aconteça. Mas depende muito de cada um. O Estado, o Ministério Público e a imprensa não conseguem fazer tudo sozinhos”, salientou Luciana Andrade, durante a entrevista. 
A procuradora-geral de Justiça reforçou o alerta de que todo cidadão deve contribuir para o enfrentamento da pandemia do coronavírus. “Vai precisar o exército estar na rua, para levar as pessoas para casa? Porque a gente precisa da ação, do processo, da polícia, se cada um de nós pode se conscientizar e fazer o que tem que ser feito? Nós somos adultos, nós sabemos o que tem que ser feito. A criança não foi sozinha para a praia. Precisa que o Ministério Público proponha um processo? Reclame um lockdown? Que as pessoas sejam trancadas em sua casa para obedecer à regra? É algo tão simples. População, por favor, obedeça às regras. Não vai ter leito suficiente que dê conta, não vai ter remédio que cure”, ressaltou.

Ela abordou também as recomendações expedidas pelo MPES aos municípios, para a adoção de providências como o isolamento social e as dificuldades do poder público em instituir essas ações. “Não podemos esmorecer. Temos que continuar orientando. Uma vida que seja salva por conta dessa orientação e da conscientização é salutar e indispensável. A gente não pode desistir”, afirmou a procuradora-geral de Justiça.

Ouça a entrevista na íntegra