Luciana Andrade faz abertura de curso Comunicação Não Violenta e Reconhecimento e Cura do Trauma

Com o objetivo de conhecer os princípios que regem os métodos “Comunicação Não Violenta e Reconhecimento e Cura do Trauma” para melhorar ainda mais a qualidade da prestação de serviços à população, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) e do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição de Conflitos (Nupa), promove um curso virtual na quarta (30/09) e quinta-feira (01/10) para membros e servidores da instituição. A juíza da 1ª Vara da Infância e da Juventude de Vila Velha, Patrícia Pereira Neves, é a instrutora da capacitação “Fundamentos da Comunicação Não Violenta e Reconhecimento e Cura do Trauma”, que conta com 43 participantes.

A procuradora-geral de Justiça, Luciana Andrade, que está participando do curso, fez a abertura do evento e elogiou a atuação marcante da juíza Patrícia Pereira Neves na magistratura capixaba. “Ouso dizer que a Dra. Patrícia se encontrou na Justiça restaurativa, na Comunicação Não Violenta e não guardou para si o conhecimento. De forma muito humilde e muito competente tem conseguido dividir conosco os seus conhecimentos”, pontuou.

Luciana Andrade destacou ainda a importância do curso: “Ter este momento dentro do Ministério Público, uma instituição que tem tamanha responsabilidade, é de suma importância, sobretudo neste momento de pandemia da Covid-19”.

A procuradora-geral de Justiça reforçou também que todos – membros, servidores, terceirizados e estagiários – estão “imbuídos de um mesmo propósito, que é o melhor para o Ministério Público e para a sociedade”, agradecendo cada um pelo empenho. “Todos nós vamos fazer o melhor, ainda mais nesta pandemia, para que a população esteja bem”. Na sequência, a procuradora-geral de Justiça desejou bom curso aos colegas e servidores.

A juíza Patrícia Neves destacou “as palavras de acolhimento” da procuradora-geral de Justiça e, em linhas gerais, apresentou as temáticas que serão debatidas ao longo do curso. “Nós vamos falar hoje exatamente disso, de estarmos juntos e de aprendermos técnicas para estar juntos aqui […] são métodos de solução pacífica de conflitos. Mas eu a chamo de método de difusão de uma cultura de paz. Porque esses dois métodos especificamente, assim como a Justiça Restaurativa, eles demandam uma modificação muito maior de nós mesmos para estarmos com o outro, acolher o outro e trabalhar com o outro, do que nós realmente conseguirmos mudar a realidade das pessoas que nós tocamos”, explicou, dando início ao curso.

O objetivo geral do curso é conhecer os princípios que regem os métodos Comunicação Não Violenta e Reconhecimento e Cura do Trauma, para posterior aprofundamento, humanizando o atendimento ao público em processos em tramitação no Poder Judiciário e em situações conflituosas não processuais. As ferramentas de construção de paz também serão utilizadas para a oferta de espaços intencionais de diálogo, melhorando a qualidade dos relacionamentos nos espaços onde forem aplicados, fortalecendo os vínculos, objetivando a qualidade da prestação de serviços à população, a melhoria e pacificação das relações humanas, além da pacificação social.