MPES apresenta dados sobre o racismo na pandemia sob o olhar do jovem negro e sua aprendizagem

O Ministério Púbico do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação (Caope), observa que, apesar das conquistas que a Lei nº 10.639/2003 representou para a educação das relações étnico-raciais, ao trazer a obrigatoriedade do ensino da História da África e da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos escolares, o desafio é avançar na construção de uma agenda que trabalhe contra o racismo na educação de um modo geral. É preciso atenção para que o racismo não venha a afetar a estrutura social, inclusive o ambiente escolar, que, quase sempre, o reproduz. Além disso, é necessário que a sociedade perceba a existências de desigualdades e estruturas históricas de exclusão. A partir disso, será possível contribuir para a valorização da identidade negra, proporcionar a reflexão crítica em relação aos mecanismos de exclusão e à superação das práticas de preconceito e de discriminação racial.
 
Com a construção de uma educação voltada para a tolerância racial e contra o preconceito, é possível transformar os indicadores educacionais que apontam a profunda desigualdade racial no país, como mostra o infográfico “Impacto do racismo e da pandemia na aprendizagem do jovem negro no ensino médio”, elaborado pelo Portal Porvir em parceria com o Instituto Unibanco.

Veja o infográfico
 
Para saber mais:

Pandemia de coronavírus deve piorar desigualdade racial no ensino médio – Risco de evasão escolar e de lacunas na aprendizagem crescem neste contexto.  

Semana da Consciência Negra: O que a educação tem a ver com isso?