Luciana Andrade detalha atuação do MPES durante quarentena e pede esforço coletivo contra a pandemia
17/03/2021Em entrevistas concedidas a veículos de imprensa do Estado hoje, a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), Luciana Andrade, abordou a atuação ministerial durante a quarentena de 14 dias, com início a partir de amanhã (18/03). As medidas foram anunciadas pelo governador Renato Casagrande para tentar reduzir a disseminação da Covid-19 e a superlotação de leitos de UTI. Luciana Andrade, defendeu a união e o esforço coletivo da sociedade e das instituições em favor de normas mais restritivas nesse período, disse que o MPES expedirá notificações recomendatórias para que as prefeituras cumpram e fiscalizem as providências divulgadas e comentou o funcionamento do sistema Transcol e ações para conter o acesso de banhistas às praias durante a quarentena.
“A ideia que estamos estudando é notificar os municípios praianos para que restrinjam o acesso às praias. Vimos exemplos positivos em outros Estados e no Espírito Santo, em São Mateus, em alguns feriados, a pedido da própria comunidade, porque vinham ônibus e vans nesses feriados e aumentava a disseminação do vírus naqueles locais. Vamos acompanhar e auxiliar os municípios nessa tarefa”, afirmou Luciana Andrade, em entrevista à rádio CBN Vitória, no final da manhã.
Mais cedo, em entrevista virtual ao telejornal Bom Dia ES, a procuradora-geral de Justiça reiterou o apoio do MPES às medidas decretadas pelo governo diante do agravamento da pandemia e lembrou que houve um esforço coletivo das instituições para tentar compatibilizar as atividades durante a pandemia. No entanto, o nível atual é de quase colapso da ocupação das UTIs e por isso foi necessário adotar normas mais restritivas, que serão fiscalizadas pelos MPES.
“O Ministério Público capixaba vai acompanhar as ações que o Estado e os municípios têm executado, inclusive de suas polícias, das vigilâncias sanitárias, dos Procons, de modo que todos os atores trabalhem para o cumprimento das normas decretadas. Mas não é possível fazer tudo sozinho. Precisamos do apoio da sociedade como um todo, de cada indivíduo que cumpra o uso da máscara, faça a higienização necessária, se mantenha em isolamento e que não atente contra essas regras, inclusive os chefes dos executivos municipais”, salientou.