MPES participa da despedida do desembargador Ney Batista Coutinho do Tribunal de Justiça do Estado

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do subprocurador-geral de Justiça Judicial, Josemar Moreira, participou na quinta-feira (15/09) da homenagem de despedida do desembargador Ney Batista Coutinho do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), em razão de sua aposentadoria. Ney Batista Coutinho recebeu, das mãos do presidente do TJES, desembargador Fabio Clem de Oliveira, e de familiares, a comenda Grã-Cruz do Mérito Judiciário, a mais alta honraria da Justiça estadual concedida em razão do seu notável desempenho ao longo de quase 40 anos de carreira jurídica. A homenagem aconteceu durante a sessão do Tribunal Pleno.

Josemar Moreira elogiou Ney Batista Coutinho pelos serviços prestados à sociedade durante a carreira na magistratura. “Gostaria de saudar vossa excelência por todos os anos dedicados à atividade judicante, em especial, o tempo de exercício dedicado a este dileto Tribunal de Justiça. As batalhas foram muitas e no poema de Carlos Drummond de Andrade, mineiro assim como vossa excelência, ‘No meio do Caminho’, fazendo uma interpretação às pedras que vossa excelência encontrou, às noites sem estrelas, nada disso foram óbices intransponíveis para que vossa excelência pudesse exercer a judicatura com garra, com eficiência”, ressaltou.

Ney Batista Coutinho deixa o TJES depois de mais de 14 anos no cargo de desembargador. Foram quase 40 anos de serviços prestados no Judiciário estadual, onde atuou em diversas Comarcas do interior do Estado e na Capital. Em seu discurso, o homenageado agradeceu as palavras gentis a ele dirigidas e fez uma retrospectiva da carreira, desde o ingresso na Justiça do Espírito Santo, no fim de 1982, e da emoção que sentiu ao receber carta registrada comunicando sua aprovação no concurso de juiz substituto, até a vivência na segunda instância. 

“Foi esse tribunal de muita importância em minha carreira, porque aqui aprendi a julgar em sede de segundo grau. Nele colhi, dentre outras lições, aquela de Aguiar Dias, ou seja, a nenhum senhor o juiz deve render obediência, que não ao seu ideal de justiça, entendida esta como instrumento de harmonia social. É certo que o caminho por mim percorrido, o trabalho e o esforço, permeados por algumas insatisfações, passaram a integrar a minha personalidade em todos esses anos de judicatura, mas apesar dos pesares, se me fosse dada a oportunidade de voltar no tempo, não hesitaria em abraçar novamente a carreira da magistratura”, destacou Ney Batista Coutinho ao agradecer a todas as pessoas com quem conviveu em sua trajetória.

*Com informações e fotos do TJES

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