MPES participa das comemorações dos 75 anos da instalação da Justiça Militar

A procuradora-geral de Justiça, Luciana Andrade, participou na sexta-feira (23/09) da solenidade em comemoração aos 75 anos de instalação da Justiça Militar no Espírito Santo. A cerimônia foi realizada no Salão do Júri do Fórum Criminal de Vitória. Acompanharam a procuradora-geral de Justiça as promotoras de Justiça junto à Auditoria Militar Ana Cristina de Fonseca e Oliveira Faria e Fabíula de Paula Secchin.

Luciana Andrade parabenizou a todos os envolvidos no ato solene que comemorou os 75 anos da instauração da Justiça Militar e ressaltou a importância do Juízo da Auditoria Militar e o papel do MPES. “É um Juízo especial que garante também o exercício da própria atividade. O Ministério Público tem o dever constitucional de exercer o controle externo da atividade policial. Isso não é tarefa fácil, mas ela é necessária para a credibilidade, para dizer para o cidadão que, pela nossa atuação, temos uma polícia e um Corpo de Bombeiros exemplares”, frisou.

A promotora de Justiça junto à Auditoria Militar Ana Cristina de Fonseca e Oliveira Faria parabenizou os responsáveis pela realização do evento. “A Polícia Judiciária Militar é responsável por elucidar os fatos, de forma imparcial. Essa tarefa vai subsidiar a atuação do MPES e, consequente, de toda a estrutura da Vara Especializada da Auditoria Militar”, relatou.

O juiz da Auditoria da Justiça Militar do Poder Judiciário Estadual, Getúlio Marcos Pereira Neves, disse na abertura do evento que está há 19 anos à frente do Juízo. Explicou à plateia, formada na maioria por alunos do Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar, que essa área da Justiça é responsável por julgar os crimes militares e tutelar os valores que são caros para a PM e Corpo de Bombeiros. “O serviço que prestamos se dá para que, tanto quanto possível, essas duas organizações estatais, que prestam serviços essenciais à população, a Polícia e o Corpo de Bombeiros, funcionem da melhor maneira possível, inclusive no ato da prestação desse serviço”, analisou.

O corregedor-geral da Justiça do Espírito Santo, desembargador Carlos Simões Fonseca, reforçou que o Poder Judiciário passa por um processo de modernização que inclui a Justiça Militar. “Queremos entregar o Poder Judiciário para a próxima administração com a digitalização dos processos muito bem à frente. É uma meta que temos, é uma luta nessa gestão, e nós contamos com a colaboração de todos”, finalizou.