Procurador de Justiça Adonias Zam se aposenta aos 75 anos, após quase 40 anos de atuação no MPES

Após quase 40 anos no Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), o procurador de Justiça Adonias Zam se despediu da atuação institucional na quinta-feira (12/01), quando completou 75 anos e se aposentou compulsoriamente. “Estou saindo  porque atingi a idade limite. Senão, eu ia ficando mais. Eu gosto muito”, comentou.

Na despedida, esteve no gabinete da procuradora-geral de Justiça, Luciana Andrade, com a presença do subprocurador-geral de Justiça Institucional, Alexandre Guimarães; do secretário-geral do Gabinete da Procuradora-Geral de Justiça, Francisco Martínez Berdeal; do gerente-geral, Lidson Fausto da Silva; da assessora do Gabinete da Procuradora-Geral de Justiça e promotora de Justiça Cláudia R. Santos Garcia; do chefe de apoio ao Gabinete da Procuradora-Geral de Justiça, promotor de Justiça Danilo Raposo Lírio; do coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPES, Tiago Boucault Pinhal; e o promotor de Justiça do Gaeco Vitor Anhoque Cavalcanti.

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Nascido em Resplendor, Minas Gerais, Zam foi empossado no cargo de promotor de Justiça Substituto em dezembro de 1983, sendo designado inicialmente para a Comarca de Ecoporanga. Passou por diversas Promotorias de Justiça, principalmente as do Norte do Estado. Foi promovido em 2005, por antiguidade, para o cargo de procurador de Justiça.

“Foram 40 anos atuando em defesa da sociedade. Quando nos sentimos realizados, a gente se sente bem”, destacou.

Instituição

Ao longo desse tempo dedicado ao MPES, Adonias Zam acumulou histórias que enaltecem a instituição. “É uma instituição séria, que o povo acredita. O Ministério Público só deseja a promoção da Justiça”, orientou. “O MP é uma instituição que defende o direito à vida, à liberdade. É o guardião da sociedade, da lei, da família e da ordem”.

Para aqueles que desejam ingressar na instituição, o procurador de Justiça enalteceu a carreira, deixando um recado otimista. “Eu acho que se está entrando para um dos melhores lugares. O Ministério Público é um bom lugar para se viver. A carreira, principalmente no nosso Estado do Espírito Santo, é um pouco mais rápida, mas é linda, belíssima e nós nos realizamos aqui dentro. Vale a pena”, concluiu.

Ao se despedir dos membros e da instituição, diante da aposentadoria, foi enfático: “Creio que fiz o melhor que eu pude. Poderia ter feito mais? Não sei. Mas eu me empenhei, dei o melhor de mim. Aos colegas que estão no front, que sejam resilientes, persistentes, não desanimem diante das dificuldades. Se elas existem, elas estão aí exatamente para serem enfrentadas. E acima de tudo honestidade. Trate as partes com urbanidade e respeito”, sentenciou.