MPES participa de prisão de assassino de médico de Montanha

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Montanha, informa que, ao tomar conhecimento do assassinato do médico Aloísio Vieira, ocorrido naquele município no sábado (25/03), passou a prontamente acompanhar todo o trabalho de investigação empreendido pelas Polícia Civil e Militar do Estado. O objetivo foi dar uma resposta rápida e eficaz para a sociedade e, principalmente para a família da vítima.

De acordo com o promotor de Justiça Edilson Tigre, houve um grande empenho da parte dos policiais para prender o assassino. A prisão foi feita no domingo (26/03). “Foi uma mobilização de diversos setores para, em um primeiro momento, esclarecer os fatos e, em seguida, partir para a captura do suspeito. A operação toda foi muito exitosa, conseguindo prender o latrocida em menos de 24 horas”, explicou o promotor de Justiça.

O trabalho, que culminou na prisão do criminoso, foi coordenado pelo delegado Eduardo Mota, titular da DP de Montanha, e mobilizou boa parte do efetivo da PM e da PC do Norte do Estado, além da inteligência da polícia. “O médico começou a ser procurado após não comparecer ao plantão no Hospital de São Mateus. Os amigos e colegas começaram a ligar e não obtinham resposta. Quando foram ao imóvel do médico se depararam com a cena brutal dele caído no chão”, contou o delegado.

Nas imagens obtidas de uma câmera de videomonitoramento foi possível verificar a entrada do assassino no prédio da vítima. Posteriormente, as imagens mostram a vítima estacionando o carro e também adentrando ao prédio. Em seguida, apenas o criminoso deixa o local, carregando uma mochila e saindo com o veículo do médico. Um cerco foi montado pela polícia e o assassino foi encontrado em um bar, no distrito de Cobraice, em Conceição da Barra.

“Trata-se de um criminoso frio e calculista”, descreveu Edilson Tigre. “Ele respondeu e responde por vários outros processos na Justiça por crimes diversos. Após ser encontrado e preso, ele conduziu os policiais até o local onde havia escondido parte dos objetos roubados do apartamento da vítima. E o fez sem demonstrar qualquer tipo de remorso ou constrangimento”, finalizou o promotor de Justiça.