Projeto de implantação do Parque Costeiro de Vitória é tema de reunião do MPES

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caoa), e da 12 Promotoria de Justiça Cível de Vitória, realizou, na terça-feira (11/07), a 24° reunião da Comissão de Acompanhamento do Termo de Compromisso Ambiental (TCA) da Praia de Camburi, de forma virtual, para tratar da recuperação do passivo da Praia de Camburi, em Vitória.

O encontro, coordenado pelo Promotor de Justiça, Marcelo Lemos Vieira, e pelo Procurador da República do Ministério Público Federal (MPF-ES), André Pimentel Filho ,contou com a presença de representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Vitória (Semmam), do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e da mineradora Vale S/A.

Na reunião, a Vale S/A apresentou uma série de ações realizadas na área socioambiental e o projeto de implantação do Parque Costeiro, uma obra que contará com 17,6 mil m² para atividades de educação ambiental, pesquisa e recuperação em ambiente costeiro, trilhas ecológicas, além de ser integrada ao Atlântica Parque e administrada pela mineradora.
                                                                                                                                                                                    Também foi abordado o Plano de Mobilização Social, que vem sendo executado conforme cronograma dos compromissos de recuperação e compensação ambiental e conta com ações de articulação e engajamento socioambiental, campanhas ecológicas e diálogo direto com a sociedade.

É importante destacar que o TCA caminha para sua conclusão com integral cumprimento do que foi estabelecido e que o Atlântica Parque foi uma entrega do referido termo à sociedade, cujo objeto é a recuperação da região norte da Praia de Camburi.

O Promotor de Justiça Marcelo Lemos reconheceu os resultados obtidos até o momento e enfatizou a importância da participação social: “A resolutividade dos problemas passa pela participação social. Mais importante do que a tecnicidade do trabalho é o engajamento da sociedade”, afirmou.