Ministério Público obtém condenação de réu a mais de 25 anos de prisão por feminicídio em Guaçuí

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Guaçuí, obteve a condenação de Adilon Roberto de Souza a 25 anos, 2 meses e 12 dias de prisão. Ele foi condenado pelo crime de homicídio triplamente qualificado (por motivo fútil, por meio cruel e por razões do sexo feminino no âmbito familiar – feminicídio), praticado contra a ex-esposa dele, Carla Valadares da Silva Souza. Adilon cumprirá a pena inicialmente em regime fechado.

No Tribunal do Júri realizado no dia 10 de abril de 2024, no Salão do Júri da 2ª Vara da Comarca de Guaçuí, o Ministério Público, representado pelo Promotor Chefe da Promotoria de Justiça de Guaçuí, Gino Martins Borges Bastos, sustentou os fatos descritos da denúncia, com base nas provas existentes nos autos. O julgamento teve início às 9h30 e terminou por volta das 18h.

O crime que resultou na condenação do réu foi cometido no dia 28 de outubro de 2021, em Guaçuí. Na ocasião, Adilon Roberto de Souza e Carla Valadares da Silva Souza, que haviam se separado uma semana antes do crime, tiveram um desentendimento. A vítima, então, fugiu para uma estrada, onde subiu na carroceria de um veículo e foi conduzida pelo motorista até o quartel do Corpo de Bombeiros em Guaçuí. No local, o réu atropelou Camila, que chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Adilon Roberto de Souza estava preso desde a época do crime. No dia seguinte ao atropelamento, ele se entregou em uma unidade da Polícia Militar no município de Varre Sai, no Rio de Janeiro.