Ministério Público realiza inspeção no Parque Costeiro, em Jardim Camburi

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), representado pelo Procurador-Geral de Justiça, Francisco Martínez Berdeal, pelo Promotor de Justiça de Meio Ambiente e Urbanismo de Vitória, Marcelo Lemos Vieira, e pela Dirigente do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caoa), Promotora de Justiça Bruna Legora de Paula Fernandes, realizou uma inspeção no Parque Costeiro, situado no final da Orla de Camburi, em Vitória. A vistoria fez parte dos preparativos para a abertura do parque ao público, prevista para o mês de setembro.

A inauguração do Parque Costeiro está prevista no Termo de Compromisso Ambiental (TCA), que tem como objeto a compensação e recuperação da área norte da Praia de Camburi. O parque, com uma área de 17,6 mil m², inclui trilhas ecológicas e oferece um espaço dedicado à conservação do ambiente costeiro, pesquisa e educação ambiental. O local está integrado ao Atlântica Parque e será administrado pela mineradora Vale.

Durante a vistoria, o Procurador-Geral de Justiça parabenizou a construção do parque e destacou a importância do Ministério Público na fiscalização e colaboração com a sociedade civil. “Como chefe da instituição, do Ministério Público, parabenizo a todos pelo excelente trabalho, ressaltando que continuamos nossa ação na construção conjunta e no diálogo, mas também realizando nosso papel de fiscalização, nossa missão institucional e nossa razão de ser”, afirmou Francisco Berdeal.

A criação do Parque Costeiro reforça o compromisso do órgão ministerial na proteção ambiental e na promoção da sustentabilidade, garantindo a preservação da área recuperada para as gerações atuais e futuras.

Titular do procedimento que acompanha o TCA, o Promotor de Justiça de Meio Ambiente e Urbanismo de Vitória, Marcelo Lemos Vieira, salientou que a entrega do parque e a recuperação da área norte da Praia de Camburi decorrem da busca do consenso por todos os envolvidos: Ministério Público, Vale, órgãos públicos e diversos setores da sociedade. “Não é um trabalho isolado, é um trabalho pedagógico, é um modus operandi que adquirimos e que temos que espalhar para os outros trabalhos, porque é uma disruptura, uma quebra na forma de atuar”, acrescentou.


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