Pesquisa mostrará realidade do financiamento de políticas de Assistência Social na Grande Vitória
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES), firmou um convênio com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para a realização de parcerias para ajudar na execução de projetos de pesquisa. Nesse sentido, por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa Comunitária (Caco) e do Serviço de Estudos e Pesquisas (Sepe) do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento (Ceaf), foi apresentado, na terça-feira (09/06), na sala de capacitação do Ceaf, o projeto de pesquisa “O financiamento da Política de Assistência Social na Região Metropolitana da Grande Vitória: o período de 2005 a 2012”, coordenado pela professora da Ufes Jeane Andreia Ferraz da Silva.
A pesquisa pretende aprofundar os estudos sobre o financiamento da Política de Assistência Social no período e os impactos desse investimento na prestação dos serviços executados nos municípios pesquisados. Sua temática é bastante relevante e ainda é um enigma dentro do Sistema Único de Assistência Social, sendo necessário desmistificá-la e torná-la mais conhecida por toda a sociedade. Na reunião, além da análise dos dados, discutiram-se quais providências devem ser adotadas para a ampliação do atendimento à política, bem como as que visam dirimir os problemas relatados. Além dos membros da instituição, participaram da reunião alunos do curso de Serviço Social da Ufes e representantes dos municípios de Cariacica, Viana, Vila Velha, Vitória e Serra, que serão os municípios-alvo do estudo.
“A pesquisa realizada pela a professora Jeane, na parceria entre MPES e a Ufes, é de grande importância, pois tem por objetivo verificar a realidade da gestão financeira do fundo municipal de assistência social, primeiramente nos municípios da região metropolitana, no sentido de dar real transparência aos investimentos destinados à efetivação das políticas públicas na área da Assistência Social. O estudo é importante também porque vai dar subsídio aos membros do MPES que atuam diretamente com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e, fazendo isso, estará cumprindo com o preceito constitucional que trata da dignidade da pessoa humana”, apontou a procuradora de Justiça e dirigente do Caco, Celia Lucia Vaz de Araújo.